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Vontades na gravidez
Toda a gente já ouviu histórias de pais que tiveram de sair a meio da noite para ir comprar algum mimo especial para a grávida lá de casa.
Ou então algum comentário do tipo:
“Se te apetece, come! O bebé ainda nasce com cara disso…”
A verdade é que existe toda uma teoria implementada de que a gravidez implica desejos alimentares. E quanto mais extravagantes e exigiram dos pais, melhor!
Acho que nesta matéria, tive uma gravidez bem tranquila. (O Pai pode dizer melhor que eu! Mas em 40 semanas de gestação, nunca teve de sair de casa de urgência para me comprar nada.) O 1ºTrimestre foi o pior em termos alimentares. Felizmente não fui “atacada” por grandes enjoos, mas tive uma falta de apetite generalizada, fosse doce ou salgado, saudável ou muito pouco fit.
Deixou de me apetecer comer a maior parte das coisas que faziam parte da minha rotina e passei as primeiras semanas da gravidez a tentar encontrar alternativas que me deixassem satisfeita.
Sopa e Weetabix
Com a entrada no 4.º mês de gravidez, o apetite voltou. Nada desmesurado, bastante equilibrado até!
Voltei à rotina alimentar, sem grandes exageros, com uma particularidade: vontade de comer coisas que já não comia há algum tempo – Sopa e Weetabix!
Não tenho uma explicação lógica para isso, a não ser hormonal! Numa ida habitual ao supermercado, passei na secção dos legumes, e o cesto dos nabos fez-me suspirar pela sopa que a minha avó fazia. Nesse mesmo dia, ao passar na secção dos cereais, fiquei hipnotizada a olhar para a prateleira do Weetabix!
Não resisti. Meti no carrinho 1kg de nabos e a embalagem maior de Weetabix que encontrei e fui para casa pensar nas refeições dos dias seguintes!
Acho que a primeira vez que comi Weetabix foi ainda no início do projeto ‘MissFIT’, em que partilhava TODAS as refeições que fazia e em que a minha disciplina alimentar era exímia! Na altura chamou-me a atenção a sua composição nutricional, e o facto de serem uns ‘cereais de pacote’ saudáveis, compostos essencialmente por Trigo – 95% e com alto teor em Fibra. Eram a alternativa perfeita para a Aveia que dominava as minhas refeições e uma opção variada para preparar papas, misturar no iogurte e criar sobremesas…
Na altura, não sei se já existiam tantas variedades, mas só conhecia a versão original. Desta vez descobri outras duas opções, em versão Weetabix Chocolate e Weetabix Proteína.
Nunca resistia a comer uma única ‘bolacha’! Ao pequeno almoço ou lanche, eram sempre duas! E a sua crocância convenceram não só a Mãe mas também o Pai. Foi o snack da gravidez lá em casa. E prolongou-se no Pós-Parto.
Depois da Alice nascer
Nunca tinha ouvido falar da fome descontrolada que dá nas semanas a seguir ao parto. Não sei se é da amamentação, se são as hormonas, se é a privação do sono que se tenta compensar com fome. Eu sinto vontade de comer durante o dia e durante a noite!
Desejos? Só de comer aquilo de que me privei durante a gravidez por não ser imune à toxoplasmose: saladas, sushi, rosbife e peixinho braseado!
O pequeno almoço, quase sempre apressado e condicionado ao choro da Alice, não me permite dedicar muito tempo a coisas complexas!
Continuamos a apostar cá em casa nas combinações simples, mas saborosas e com bons ingredientes. O Pai, a começar a preparação para o seu primeiro Triatlo, está mais limitado na alimentação. Mas como o nutricionista incluiu Weetabix na ‘dieta’, não alterámos quase nada a rotina.
Eu tenho tentado controlar a vontade de atacar a despensa durante as madrugadas. Bebo muita água (mesmo muita!) e vou escapando com a fruta! Espero que esta vontade acentuada de comer atenue nas próximas semanas. Caso contrário, vou ter de encontrar alternativas criativas para variar as refeições, tentando sempre manter o equilíbrio!
Desejem-me sorte!